Um caminhoneiro, amigo do meu primo, estava andando por um posto de gasolina quando encontrou no chão uma nota de cem reais da nova. Que falta de sorte a minha, pensou ele ao apanhar a cédula. Uma das que vale, nunca encontrei, mas falsa, sim. Mas essa aqui nem falsificada parece, com certeza é de brinquedo.
Levou a nota para o caminhão e seguiu viagem.
Um dos seus colegas que ia no banco ao lado o perguntou:
– Tem dez reais aí pra eu comprar cigarro?
O motorista respondeu:
– Eu vou lhe dar é cem! – e o entregou a nota nova que encontrara.
O colega achou graça e se impressionou como aquele dinheiro se parecia com os que conhecia. Olhou o número nele desenhado e disse:
– Isto nem cem reais imita! Esse último zero aqui deve indicar o centavo, ou seja, isto é uma nota falsa de dez reais – concluiu ele.
– Quer apostar que consigo enganar um tolo, fazendo-o trocar esse pedaço de papel por duas de cinco reais?
– Vamos ver!
No primeiro restaurante de beira de estrada que acharam, o caminhoneiro pegou a cédula e, achando-se o maioral na esperteza, perguntou a um vendedor de laranjas que lá havia:
– Troca esses dez por duas de cinco?
O vendedor prontamente trocou e acabou comprando por dez reais uma nota de cem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário