domingo, 25 de julho de 2010

A deusa do rock



    Estou pensando em estudar a arte da escultura só para esculpir com minhas próprias mãos uma estátua da Amy Lee em tamanho natural no melhor bloco de mármore do mundo. Depois, colocaria a obra no local mais digno da minha casa, de preferência num altar feito especialmente para abrigá-la, e todos os dias me ajoelharia diante dela, pois não é o suficiente adorar aquela deusa apenas vendo suas fotografias e vídeos ou ouvindo sua voz a cantar.
    Escrevo agora, mas nem para o papel olho, quero sentir no mais profundo do meu ser o brilho dos olhos dela reproduzidos numa imagem diante de mim e deixar minha mão deslizar na folha enquanto estou possuído por ela, enquanto minha alma inteira foi sugada por esses olhos que assustam muita gente, mas a mim fazem o que fazem e só eles conseguem fazer.
    Sei que a Amy Lee, como deusa mortal e não onipresente, não sabe que existo e, se soubesse, não se importaria nem um pouco comigo. Mas isso não diminui a adoração que a ela dirijo. Os deuses não precisam dos fiéis. Ela é a deusa, eu o adorador; cada qual deve permanecer na sua posição, e viva os meus exageros! Que seja eterna enquanto dure a minha idolatria a essa mulher que quero tê-la como sobre-humana.
    Eis um dos meus clips favoritos de Evanescence.

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