Desde a despedida do Brasil nas quartas de final, tudo o que eu queria nesta Copa era que uma seleção ainda não campeã conquistasse o seu primeiro título, assim o mundo ficaria ainda mais distante de alcançar o nosso penta-campeonato. E não havia seleção mais merecedora que a da Espanha. Vibrei na final como se estivesse torcendo pelo Brasil.
Sempre fui grato à Espanha por ter-nos dado Dom Quixote e o seu autor, Picasso, El Greco, Santiago de Compostela, inspiração para José Saramago, o castelhano – idioma divertidíssimo –, o El País, a América Latina, o flamengo, os ciganos, as mulheres da Andaluzia, entre muitas outras coisas. Por outro lado, o que a Holanda nos deu, além de Erasmo de Rotterdam? Apenas Maurício de Nassau e algumas pontes no Recife.
Após a final deste 11 de julho, ficou evidente que o futebol há tempo deixou de está nos pés de craques para está nas cuidadosas armações técnicas iguais às do futebol europeu.
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