domingo, 27 de junho de 2010
Os dias após a enchente
Relatos de pessoas ilhadas
Uma obra de Mozart
sexta-feira, 25 de junho de 2010
O cheiro do lixo
Visitando um chefe de Estado
quinta-feira, 24 de junho de 2010
As Crônicas de Nárnia (o terceiro filme da série)
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Entre escombros
Para quem ama
Acho que vou escrever um poema falando de amor.
Estou muito romântico hoje – né?!
Minha cidade desceu na cheia do rio Una, o que sobrou falta pouco para desabar e, o mais importante: as catástrofes me inspiram.
Liguei o rádio numa rádio fora do ar.
O chiado favorece minha inspiração, que rima com
Papelão, balcão, sabão, ladrão.
Som na caixa fora do ar!
Eu não estou bêbado, nem pirei, isto aqui é um poema – né?! –, que
Fala de
Amor.
Quando escrevemos poemas, devemos abandonar completamente a prosa, senão não teremos poema e se o autor disser no poema que o que ele escreveu foi um poema,
O autor pirou.
Sei lá! – né?! – Não gosto de repetição, só acho que vou escrever um poema falando de amor.
Mas sem repetição.
Como o amor.
O amor não tem repetição.
O chiado está me dizendo, não em prosa, em poesia, de tal forma que poesia faço,
O chiado está me dizendo que o amor é um chiado.
Cada ¡tzchzzchh! é irrepetível.
Tenho que me lembrar de que isto é um poema,
Não uma prosa.
O amor é um macaco andando de avião;
É um pedaço de plástico enrolado num sabão.
É um dinossauro fazendo cocô;
É as pétalas de uma flor.
É um azulejo português;
As barbas de um freguês.
É Deus, é Alá, é Javé;
É as pernas de Seu Mané.
É o Flamengo, é o flamingo, é o Corinthians;
É o Botafogo-go-go-go.
“Salve o Tricolor Paulista...”
Onde canta o sabiá?
Acho que vou escrever um poema falando de amor nas palmeiras do Polo Sul.
Mas as coisas devem fazer sentido – né?! – Nada no mundo pode carecer de sentido.
Nossas pernas devem estar pregadas em nossos pés e devemos andar.
E seguir amando.
Curtume de amor amado és.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
O Una mostra mais uma vez do que é capaz
Sobre as últimas chuvas
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Não sei desenhar
quarta-feira, 16 de junho de 2010
A filosofia de PC Siqueira
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Quando o frio do inverno chega
Por que outro blog
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Compreender o simbolismo
Estou cada vez mais convencido de que o significado simbólico das coisas é algo completamente incompreendido pelas mentes analfabetas. O analfabeto pode ser, sim, apenas educado pelas acepções simbólicas que os letrados criaram para dominar as mentes simples, mas jamais podem "sentir" o peso do saber histórico, filosófico ou cultural emanado por algum significado simbólico.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Sobre o novo CD da Sandy
Não gostei do novo CD da Sandy. Não tem nada de original nele, assim como no clipe da música principal. Faltou criatividade inovadora.
Se eu fosse dar um recado à Sandy, diria que precisamos deixar a loucura se soltar em nós, que é da loucura donde brotam as grandes ideias. A normalidade a nada leva e nada produz.