sexta-feira, 25 de junho de 2010

O cheiro do lixo

    Fui hoje, com Cícero, dar uma olhada na destruição das ruas do centro e tirar algumas fotos. Diferentemente do que o presidente da República falou na coletiva em nossa cidade, não vimos ninguém alegre ou sequer sorrindo enquanto arrumavam os destroços. Os rostos com os quais cruzamos eram de luto, cansaço, esforço para afastar a indisposição. As pessoas com quem o senhor presidente se deparou sorriam ou pareciam alegres porque estavam diante do famoso Lula. Só isso. Gente encarregada de algum tipo de chefia (especialmente um presidente duma nação) está cercada de falsidade, bajuladores, a verdade jamais é dita diante delas, sua vida pública é um teatro. Somente disfarçado de pessoa comum o Lula poderia ver os rostos reais dos palmarenses.
    A cidade inteira fede a depósito de lixo orgânico. A lama que cobre as vias virou um tipo de lavagem, pois o lixo mau cheiroso se fundiu a ela, formando uma mistura homogênea, uma sopa de nojo.
    Tratores, caçambas e gente trabalham sem parar na remoção dos escombros, mas ainda falta muito para a normalidade dar sinais de que um dia vai voltar.

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