sexta-feira, 25 de junho de 2010

Visitando um chefe de Estado

    Ontem, visitei o presidente Lula. Na verdade, ele é que veio visitar as ruínas de Palmares. Mas como fui até onde ele estava, posso dizer que fui visitá-lo.
    Não sou fã do Lula, ultimamente minha visão política está sendo até demasiado esquerdista, bem diferente do atual governo federal. Minha vontade era unicamente ver um chefe de Estado em pessoa, coisa que nunca me havia acontecido. Chefes de Estado, sejam como forem, são chefes de Estado.
    O presidente pousou bem em frente a Rádio Cultura, na colina conhecida por Planalto da Comunicação. Veio com alguns ministros e outros humanos, comitiva que ocupou dois helicópteros militares.
    As aeronaves não eram simples máquinas de voar: eram monstros! No momento em que o helicóptero do presidente estava pousando, tive de me agarrar a um corrimão para não ser levado pela força do vento. Lula usava uma camisa duma cor que na nossa língua se traduz por vermelho fogo gritante.
    Houve uma reunião na faculdade ao lado, com o presidente e a comitiva, depois todos os forasteiros saíram para dar um passeio pelo que sobrou das ruas; a piedade popular chegou a inventar que o mandatário de barbas chorou ao ver a desgraça da cidade; nada de anormal. O importante é que vi o presidente, eu que tenho São Tomé como o meu apóstolo favorito.

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